Secretaria de Saúde realizou nova vistoria e liberou setor para internações.
Demais alas seguem interditadas até serem adequadas às exigências feitas.
A ala psiquiátrica do Hospital Parque Belém, na Zona Sul de Porto Alegre, foi liberada após inspeção da Secretaria Municipal de Saúde na manhã desta terça-feira (17). O local havia sidointerditado na última quinta-feira (12), após serem encontradas irregularidades como inexistência de carimbo dos médicos nas prescrições e até no plano de alta dos pacientes.
A vistoria realizada na última semana apontou, ainda, a ausência de profissional médico no plantão. Além disso, foi constatada a infestação por cupins das instalações físicas, o que já afeta teto, paredes e portas e janelas.
A liberação foi efetuada após a direção do hospital solucionar as principais irregularidades que motivaram as interdição, de acordo com a Equipe de Vigilância de Serviços de Interesse à Saúde da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde.
Para voltar a atender, a Secretaria de Saúde apontou a necessidade de um profissional responsável pelas internações que fosse credenciado junto ao Conselho Regional de Medicina, além da regularização de prontuários que descreveam a evolução médica dos pacientes.
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"Temos que observar as adequações aos laudos das vistorias da Vigilância em Saúde. Quem é o responsável técnico, a área da limpeza geral, prontuários dos pacientes, o registro junto ao Conselho Regional de Medicina", disse o coordenador da Vigilância em Saúde da capital gaúcha, Anderson Lima.
A direção do hospital alega que a principal causa dos problemas é a falta de recursos. "Esse é um hospital que, há 76 anos, atende à comunidade, quer continuar atendendo à comunidade, tem condições de atender, mas é preciso que se tenha financiamento. Ou seja, recursos financeiros, para se manter a operação de assistência", afirma o presidente da Sindisaúde, mantenedora do Parque Belém, Luiz Augusto Pereira.
Apenas a ala psiquiátrica foi liberada nesta terça-feira (17). Os demais setores, como bloco cirúrgico e radiologia, seguem interditados até que sejam adequados às exigências mínimas de portarias do Ministério da Saúde.
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