Edição do dia 14/02/2011
15/02/2011 00h53 - Atualizado em 15/02/2011 00h53
A delegacia de combate ao crime organizado no Rio de Janeiro está a mais de 24 horas fechada.
Segundo a corregedoria durante as buscas foram encontrados documentos que comprometem o delegado e dois agentes por comandar ações criminosas.
A Polícia Civil divulgou o conteúdo de uma carta anônima que levou à investigação contra os policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas, a Draco.
A carta cita crimes de extorsão que funcionários de uma prefeitura na baixada litorânea do estado teriam sofrido nas mãos de policiais da delegacia. Diz ainda que eles inventaram uma série de investigações sobre licitações feitas no município. Os agentes da Draco teriam dito: "se pagar arquiva, se não pagar, inquérito”.
A carta atribui ao delegado Cláudio Ferraz e mais dois agentes o comando da ação dos policiais bandidos.
A delegacia que combate o crime organizado passou o dia fechada. A corregedoria da Polícia Civil fez uma devassa e informou ter encontrado seis armas não registradas, além de processos com mais de um ano de atraso.
A Draco é uma das principais delegacias do Rio, e ganhou destaque nos últimos anos por causa das investigações sobre a atuação das milícias.
Desde 2007, foram várias operações e prisões de policiais e ex-policiais que dominavam comunidades e ameaçavam moradores e comerciantes. A Draco também esteve à frente das investigações que levaram à prisão do ex-deputado Natalino Guimarães e do ex-vereador Jerônimo Guimarães, o Jerominho, acusados de comandar uma milícia.
O delegado Cláudio Ferraz, responsável pela Draco, afirmou hoje que ajudou a Polícia Federal nas investigações que levaram 30 policiais civis e militares à prisão na última sexta-feira. Um dos presos na operação foi um delegado, ex-braço direito do chefe da Polícia Civil Allan Turnowski.
Dois dias depois, Allan Turnowski determinou o fechamento da Draco. Ele nega que tenha sido uma represália.
“De forma alguma. Foi comunicado ao secretario o recebimento da denúncia. Ele autorizou de imediato a diligência. E agora, seguindo exatamente a linha do secretário de Segurança, não adianta ter só resultado. A Draco tinha excelente resultados no combate à milícia, mas se não tiver lisura, certamente a corregedoria vai agir”, afirma Allan.
O delegado Cláudio Ferraz disse que as denúncias são inventadas e mentirosas. Mais cedo, quando esteve na delegacia, Cláudio Ferraz falou sobre o fechamento da Draco.
“Isso aí foi uma atitude do chefe de polícia, ele deve ter lá seus motivos para ser feita essa questão, essa forma como ele está agindo, ele deve ter os motivos dele. É um constrangimento, não há a menor dúvida de que é um constrangimento”, afirma Ferraz.
A carta cita crimes de extorsão que funcionários de uma prefeitura na baixada litorânea do estado teriam sofrido nas mãos de policiais da delegacia. Diz ainda que eles inventaram uma série de investigações sobre licitações feitas no município. Os agentes da Draco teriam dito: "se pagar arquiva, se não pagar, inquérito”.
A carta atribui ao delegado Cláudio Ferraz e mais dois agentes o comando da ação dos policiais bandidos.
A delegacia que combate o crime organizado passou o dia fechada. A corregedoria da Polícia Civil fez uma devassa e informou ter encontrado seis armas não registradas, além de processos com mais de um ano de atraso.
A Draco é uma das principais delegacias do Rio, e ganhou destaque nos últimos anos por causa das investigações sobre a atuação das milícias.
Desde 2007, foram várias operações e prisões de policiais e ex-policiais que dominavam comunidades e ameaçavam moradores e comerciantes. A Draco também esteve à frente das investigações que levaram à prisão do ex-deputado Natalino Guimarães e do ex-vereador Jerônimo Guimarães, o Jerominho, acusados de comandar uma milícia.
O delegado Cláudio Ferraz, responsável pela Draco, afirmou hoje que ajudou a Polícia Federal nas investigações que levaram 30 policiais civis e militares à prisão na última sexta-feira. Um dos presos na operação foi um delegado, ex-braço direito do chefe da Polícia Civil Allan Turnowski.
Dois dias depois, Allan Turnowski determinou o fechamento da Draco. Ele nega que tenha sido uma represália.
“De forma alguma. Foi comunicado ao secretario o recebimento da denúncia. Ele autorizou de imediato a diligência. E agora, seguindo exatamente a linha do secretário de Segurança, não adianta ter só resultado. A Draco tinha excelente resultados no combate à milícia, mas se não tiver lisura, certamente a corregedoria vai agir”, afirma Allan.
O delegado Cláudio Ferraz disse que as denúncias são inventadas e mentirosas. Mais cedo, quando esteve na delegacia, Cláudio Ferraz falou sobre o fechamento da Draco.
“Isso aí foi uma atitude do chefe de polícia, ele deve ter lá seus motivos para ser feita essa questão, essa forma como ele está agindo, ele deve ter os motivos dele. É um constrangimento, não há a menor dúvida de que é um constrangimento”, afirma Ferraz.
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