Pronto-Atendimento municipal não corre mais risco de fechar com a abertura da UPA

O começo das atividades na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), ontem, é motivo de dupla comemoração para a população de Santa Maria: a abertura do novo espaço dedicado à saúde não significará o fechamento do Pronto-Atendimento Municipal Flávio Schneider, o PA do Patronato. No ano passado, a prefeitura chegou a cogitar uma troca de função para o PA, depois que a UPA começasse a operar. Na terça, o prefeito Cezar Schirmer garantiu que a unidade do Patronato não fechará as portas.

Segundo Schirmer, agora, a comunidade vai ter dois espaços de atendimento na cidade:

– O PA vai continuar funcionando, provavelmente, muito melhor do que hoje. As atividades deverão diminuir, porque haverá a UPA, que é outra opção com melhores condições – declarou o prefeito.

Mudanças – Em junho de 2011, o secretário de Saúde José Haidar Farret disse que, com a abertura da UPA, se a demanda diminuísse muito, o PA do Patronato poderia se tornar uma unidade básica especializada. Ainda de acordo com Farret, nesse caso, os funcionários do PA seriam remanejados para as unidades básicas. Mas, conforme Schirmer, tudo permanecerá como está:

– O PA cumpre um papel muito importante, não vamos repensá-lo nesse momento.

Para a responsável técnica da enfermagem do PA, Cleci Cardoso, as unidades dividirão os atendimentos. Isso já ocorreu ontem. Dos 202 pacientes (126 adultos e 76 crianças) que procuraram o PA do Patronato, 59 (35 adultos e 24 crianças) foram encaminhados à UPA, entre as 7h e as 17h de ontem, num total de cerca de 30%. Os casos foram de menor gravidade. Do PA da Tancredo Neves foram encaminhadas duas crianças.

Pacientes foram transportados de van, do Patronato para a UPA

Recepção – O primeiro dia de funcionamento da UPA foi marcado pela tranquilidade. A professora Nilza Lima Rodrigues, 62 anos, procurou o PA do Patronato por causa de uma alergia no rosto. Ela foi levada em uma van da Secretaria de Saúde até a UPA, onde foi recebida, passou pela classificação de risco no setor de acolhimento e consultou com um clínico geral. Saiu de lá com uma receita na mão e um sorriso no rosto:

Nilza foi encaminhada à nova unidade por causa de uma alergia

– O ambiente aqui (UPA) é mais agradável. Fui muito bem recebida e muito bem atendida.

lizie.antonello@diariosm.com.br

LIZIE ANTONELLO

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Reforço

A partir da semana que vem, 26 residentes da Universidade Federal de Santa Maria vão começar a atuar nas áreas de Saúde Mental e na Vigilância em Saúde do município. Os profissionais são das áreas de enfermagem, psicologia, serviço social, terapia ocupacional, educação física, odontologia, fisioterapia e nutrição