Para o PIB do país, previsão foi mantida em 3% de crescimento para 2012.
CNI também vê inflação menor, menos juro e câmbio médio em R$ 1,80.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) baixou sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) industrial de 2,3%, em dezembro do ano passado, para 2% em 2012, apesar do pacote de estímulo à competitividade lançado recentemente pelo governo federal. A informação, que consta no Informe Conjuntural, foi divulgada nesta quinta-feira (12). No ano passado, o PIB industrial cresceu 1,6%.
"O problema da indústria não é de caráter conjuntural. Tem características estruturais que refletem tanto alterações na ordem econômica mundial, com a transferência do eixo dinâmico em direção à Ásia, como as dificuldades da economia brasileira em elevar sua competitividade. Há dimensões macro e microeconômicas em ambos os casos que limitam a competitividade dos produtos brasileiros", avaliou a entidade.
De acordo com a CNI, o nível da taxa de câmbio, atualmente ao redor de R$ 1,80 por dólar, a crise mundial, a elevação de custos domésticos acima do aumento da produtividade, além da alta tributação, dos custos de logística e do capital, também contribuem para minar a competitividade da indústria. "As medidas adicionais do Plano Brasil Maior respondem em parte a esses problemas. São medidas emergenciais e necessárias para enfrentar o ambiente hostil produzido pela crise mundial, mas precisam estar em sintonia com uma estratégia de longo prazo", avaliou a entidade.
PIB total
Para o crescimento do PIB de todo o país, a estimativa da CNI, para o crescimento deste ano, foi mantida em 3%. Com isso, segue abaixo da previsão oficial do Ministério da Fazenda, que prevê uma expansão da ordem de 4,5% para este ano, tanto da estimativa de 3,5% de crescimento do Banco Central. O mercado financeiro, por sua vez, prevê um crescimento de 3,2% para o PIB de 2012. Em 2011, o PIB brasileiro avançou 2,7%.
Para o crescimento do PIB de todo o país, a estimativa da CNI, para o crescimento deste ano, foi mantida em 3%. Com isso, segue abaixo da previsão oficial do Ministério da Fazenda, que prevê uma expansão da ordem de 4,5% para este ano, tanto da estimativa de 3,5% de crescimento do Banco Central. O mercado financeiro, por sua vez, prevê um crescimento de 3,2% para o PIB de 2012. Em 2011, o PIB brasileiro avançou 2,7%.
Consumo e investimentos
Sobre a taxa de investimentos, a previsão da CNI é de uma expansão um pouco maior em 2012. Em dezembro do ano passado, a entidade previu um crescimento de 5% para a chamada "formação bruta de capital fixo" neste ano, valor que subiu para 5,6% expansão nesta quinta-feira.
Em 2011, os investimentos cresceram 4,7%.
Sobre a taxa de investimentos, a previsão da CNI é de uma expansão um pouco maior em 2012. Em dezembro do ano passado, a entidade previu um crescimento de 5% para a chamada "formação bruta de capital fixo" neste ano, valor que subiu para 5,6% expansão nesta quinta-feira.
Em 2011, os investimentos cresceram 4,7%.
Desemprego
Para a taxa de desemprego, a estimativa da CNI, para a média de 2012, passou de 5,8%, em dezembro do ano passado, para 5,5% no documento divulgado nesta quinta-feira (12) - valores abaixo dos 5,9% registrados em 2011. "Em condições normais, ou seja, sem choques na economia, a força de trabalho (PEA) tende a seguir o crescimento populacional. Atualmente, ambos indicadores estão crescendo em desaceleração", informou a entidade.
Para a taxa de desemprego, a estimativa da CNI, para a média de 2012, passou de 5,8%, em dezembro do ano passado, para 5,5% no documento divulgado nesta quinta-feira (12) - valores abaixo dos 5,9% registrados em 2011. "Em condições normais, ou seja, sem choques na economia, a força de trabalho (PEA) tende a seguir o crescimento populacional. Atualmente, ambos indicadores estão crescendo em desaceleração", informou a entidade.
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