Educadora Emérita do Rio Grande do Sul, Águeda é um ícone da educação em Santa Maria

Morreu aos 98 anos a professora Águeda Brazzale Leal (8/11/1913 -10/05/2012), às 23h desta quinta-feira, no Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo, onde estava internada na CTI Coronariana.

Nascida em Santa Maria, em uma farmácia que ficava na Rua Venâncio Aires, perto da Galeria do Comércio, Águeda formou-se professora primária em 1931, na antiga Escola Complementar, que, mais tarde, deu origem ao Instituto Estadual de Educação Olavo Bilac. Começou a lecionar na Escola Rui Barbosa, onde estudaram muitos filhos de ferroviários. Chegou a morar em São Gabriel, onde nasceram seus quatro filhos. Com o Olavo Bilac, tinha uma relação de muito amor. Na escola, foi professora, diretora e, grande admiradora.

A professora Águeda marcou a história de Santa Maria, ensinando gerações de santa-marienses e empunhando com orgulho a bandeira da educação. Considerada um ícone da educação de Santa Maria, ela recebeu o título de Educadora Emérita do Rio Grande do Sul.

Com sua história muito ligada à ferrovia, foi torcedora entusiasmada do Riograndense, que completou seu centenário nesta segunda-feira.

Na Feira do Livro do ano passado, Águeda teve sua trajetória como educadora e cidadã contada na biografia A Vida de Águeda Brazzale Leal, escrita pela professora Ceura Fernandes, que foi sua aluna.

Seu corpo está sendo velado na Câmara Municipal de Vereadores. Há poucas semanas, Águeda havia perdido um filho.

Assista ao depoimento de Águeda para reportagem da Revista MIX sobre o Instituto Estadual de Educação Olavo Bilcac.

DIÁRIO DE SANTA MARIA