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Nas cidades egípcias de Ismailia, Suez e Port Said, a população desrespeita o estado de emergência e o recolher obrigatório, imposto no domingo pelo presidente Mohamed Morsi, numa tentativa de controlar a violência que reina há cinco dias.
Apesar de o exército ter sido enviado para as três cidades do Canal do Suez e do perigo que representam os atiradores furtivos, as ruas enchem-se de multidões em fúria.
Esta mulher lamenta a morte do filho:
“Perdi o meu filho. Como posso voltar a tê-lo? Agora está a descansar, mas ele não tinha nada a ver com tudo isto”.
“Perdi o meu filho. Como posso voltar a tê-lo? Agora está a descansar, mas ele não tinha nada a ver com tudo isto”.
Na segunda-feira, pelo menos um jovem foi morto a tiro, durante os confrontos frente a um posto de polícia.
A violência reflete as profundas divisões no país, mas também a hostilidade de uma grande parte da população para com as forças policiais, que acusam de violações sitemáticas dos Direitos Humanos.
Este homem mostra estilhaços de armas de fogo e afirma: “estão a atacar-nos porque estamos a pedir justiça e a recusar a injustiça. Estes oficiais praticam a opressão e só se preocupam com eles e o que conseguem com o nosso sangue”.
“No turbilhão que envolve as três cidades do Canal do Suez e, particularmente aqui em Port Said, os residentes vêm este conflito não de forma política, mas como uma vingança pela instalação do recolher obrigatório e pelas condenações pela violência no futebol”, refere o repórter da Euronews, Mohammed Shaikhibrahim.
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