Mohamed Saber Arab, da pasta da Cultura, deixou cargo.
Imagens mostram homem atacado durante atos antigoverno no Cairo.
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O ministro da Cultura do Egito, Mohamed Saber Arab, pediu demissão nesta segunda-feira (4), para denunciar a "brutalidade policial", após a polícia teragredido um manifestante nu no Cairo.
A agência oficial Mena deu a notícia sem falar sobre os motivos, mas o jornal "Al Ahram" afirmou que o ministro saiu após a difusão de imagens da polícia atacando um homem aparentemente desarmado em frente ao palácio presidencial, em meio aos protestos contra o governo do presidente Mohamed Morsi.
O anúncio da demissão ocorre pouco depois da notícia da morte de outro manifestante, que entrou em coma depois de ser detido pela polícia.
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Mohamed al-Guindi, de 28 anos, foi dado como desaparecido em 25 de janeiro, dia em que participou de uma manifestação em ocasião do segundo aniversário da revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak em 2011.
A mãe da vítima, Samia, contou ao canal de televisão An Nahar que o militante tinha sido levado junto com outros manifestantes para um centro da polícia, onde foi torturado.
Segundo um boletim médico preliminar, citado por ativistas, Mohamed al-Guindi foi atingido com objetos contundentes e teve várias costelas quebradas. Também sofreu com descargas elétricas.
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