segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Porto Alegre/RS: Divisão de entidades gera dúvidas sobre regulamento em Porto Alegre


10/02/2013 04h25 - Atualizado em 10/02/2013 04h37

Polêmica deve se estender até o final dos desfiles do Grupo Especial.

Número de escolas rebaixadas e promovidas está em discussão.

Caetanno FreitasDo G1 RS
Victor Hugo é presidente da Aecpars e Juarez Gutierrez comanda Ugespa (Foto: Caetanno Freitas/G1)Victor Hugo (E) é presidente da Aecpars e Juarez Gutierrez comanda Ugespa (Foto: Caetanno Freitas/G1)
Enquanto as escolas da segunda noite do carnaval de Porto Alegre desfilam, uma polêmica envolvendo o regulamento causa preocupação às escolas do Grupo Especial nos bastidores do Porto Seco. Duas entidades se dizem autorizadas a gerir as condições legais do evento. Segundo a Secretaria da Cultura de Porto Alegre, as divergências e relação ao regulamento serão resolvidas por meio de um acordo entre as partes. No entanto, a solução deve sair somente após o encerramento dos desfiles e antes da apuração oficial dos votos.
A Associação das Entidades Carnavalescas de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul(Aecpars) é reconhecida pela Procuradoria-Geral do Município, enquanto que a União do Grupo Especial do Carnaval de Porto Alegre (Ugespa) não está legitimada pelo órgão a participar da gestão. Porém, a organização das escolas e a definição dos jurados de 2013 foi feita pela Ugespa, o que causa ainda mais confusão sobre o tema.
De acordo com o regulamento vigente, para os anos de 2012 e 2013, duas escolas caem para a Divisão de Acesso e duas sobem à elite a cada ano. No entanto, a Ugespa quer que o número de rebaixados e promovidos seja de apenas um.
Victor Hugo Amaro, presidente da Aecpars, considerou a polêmica em torno do regulamento como “leviana”. “Algumas escolas querem que o regulamento mude, mas essa discussão deveria ter sido tratada antes do carnaval. Acontece que hoje todos os grupos são regidos pela associação. Se isso mudar agora, qualquer escola poderá se sentir prejudicada e vai causar uma confusão. Na minha opinião, essa polêmica é leviana. Quem é dirigente tem de ser sério”, diz.
Já o presidente da Ugespa, Juarez Gutierrez, disse ao G1 que a organização e regência dos desfiles do Grupo Especial é feita pela união e que a associação orienta os grupos da Divisão de Acesso. “Nós que coordenamos isso. Então, ao final dos desfiles uma escola será rebaixada e uma será promovida. A escola que por ventura se sentir prejudcada, poderá entrar com recurso judicial”, sintetizou.
O comentarista de carnaval da RBS TV, Claudio Brito, avalia que a polêmica causará confusão ao final dos desfiles do Grupo Especial. “As escolas vão brigar feio. Dependendo do que for decidido, pode ser que não caia ninguém".
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