04/02/2013 16h16min
Papéis recolhidos na casa de Kiko têm dados sobre
números de pessoas presentes e valores arrecadados por festa
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Policiais civis estiveram no apartamento do Kiko na sexta-feira Foto: Jean Pimentel / Agencia RBS |
O mandado de busca e apreensão cumprido na casa de um dos proprietários da boate Kiss, Elissandro Callegaro Spohr, o Kiko, tinha como objetivo buscar novas informações sobre o funcionamento da casa noturna.
Conforme o delegado Sandro Meinerz, um dos responsáveis pela investigação da tragédia que resultou na morte de 237 pessoas, os documentos são referentes ao controle administrativo da danceteria. Entre as informações, estão o número de pessoas presentes na boate e os valores arrecadados por festa.
Conforme Meinerz, os documentos ainda não foram analisados. As informações podem encorpar as provas testemunhais, e podem ser anexadas ao inquérito policial.
Em depoimentos, clientes da boate afirmam que era comum a casa noturna estar com sua capacidade acima da permitida, que era de 691 pessoas.
Em depoimentos, clientes da boate afirmam que era comum a casa noturna estar com sua capacidade acima da permitida, que era de 691 pessoas.
Após nova perícia na Kiss, por volta das 16h30min da sexta-feira, os delegados Marcos Vianna e Gabriel Zanella, acompanhados de pelo menos cinco agentes, cumpriram o mandado na residência de Spohr, localizada no bairro Centro de Santa Maria.
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