Mais seis laudos de necropsia foram entregues à polícia nesta quinta (7).
Chamas na espuma que fazia isolamento acústico liberaram fumaça tóxica.
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O Instituto Geral de Perícias (IGP) encaminhou nesta quinta-feira (7) à 1ª Delegacia de Santa Maria mais seis laudos de necropsia de vítimas do incêndio na boate Kiss, em 27 de janeiro. De acordo com o delegado Marcelo Arigony, todos indicam asfixia por cianeto e carboxihemoglobina (hemoglobina resultante da união com o monóxido de carbono) como causa das mortes analisadas, assim como as outras duas necropsias que já estavam com a polícia.
Os resultados ajudam a polícia a manter a tese de que a intoxicação das vítimas do incêndio na Kiss ocorreu devido ao processo de combustão iniciado na espuma que fazia o isolamento acústico do local. As chamas começaram depois que o vocalista da banda Gurizada Fandangueira acendeu um sinalizador durante o show daquela noite. Todas as pessoas que estiveram no local da tragédia e que inalaram a fumaça tóxica estão sendo orientadas a procurar atendimento médico.
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Nesta quinta, a morte de uma jovem de 23 anos elevou para 241 o número de mortes na tragédia. Driele Pedroso Lucas estava internada no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre. Ela era a última paciente a respirar por ventilação mecânica.
Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, com dados do final da tarde de quarta-feira (6), 16 pessoas seguem internadas em hospitais de Santa Maria e Porto Alegre.
Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, deixou 241 mortos na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco. De acordo com relatos de sobreviventes e testemunhas, e das informações divulgadas por investigadores:
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, deixou 241 mortos na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco. De acordo com relatos de sobreviventes e testemunhas, e das informações divulgadas por investigadores:
- O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso.
- Era comum a utilização de fogos pelo grupo.
- A banda comprou um sinalizador proibido.
- O extintor de incêndio não funcionou.
- Havia mais público do que a capacidade.
- A boate tinha apenas um acesso para a rua.
- O alvará fornecido pelos Bombeiros estava vencido.
- Mais de 180 corpos foram retirados dos banheiros.
- 90% das vítimas fatais tiveram asfixia mecânica.
- Equipamentos de gravação estavam no conserto.
- Era comum a utilização de fogos pelo grupo.
- A banda comprou um sinalizador proibido.
- O extintor de incêndio não funcionou.
- Havia mais público do que a capacidade.
- A boate tinha apenas um acesso para a rua.
- O alvará fornecido pelos Bombeiros estava vencido.
- Mais de 180 corpos foram retirados dos banheiros.
- 90% das vítimas fatais tiveram asfixia mecânica.
- Equipamentos de gravação estavam no conserto.
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