Conselho Regional de Engenharia e Agronomia comanda investigação.
À polícia, engenheira disse que boate não obedeceu projeto original.
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O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS) abriu uma sindicância para investigar a engenheira que diz ser a responsável pela elaboração do primeiro Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) da boate Kiss, em Santa Maria, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV (veja o vídeo).
Em depoimento à polícia em fevereiro, a engenheira disse que mudanças no prédio não obedeceram o projeto original. A tragédia de 27 de janeiro deixou 241 mortos.
"Iremos buscar todas as documentações para uma análise. Temos o nosso código de ética, que prevê desde advertência reservada, advertência pública, até o cancelamento de registro profissional", disse o presidente do Crea, Luis Capoani.
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Também à polícia, a engenheira afirmou que não executou as obras na boate. Ela disse ainda que constatou que o local teria capacidade para 691 pessoas e recomendou a instalação de sete portas de saída.
Com base nas notícias sobre o incêndio, a engenheira disse ter percebido diferenças no ambiente da boate se comparado ao plano original. Segundo ela, o documento foi usado para conseguir o certificado de conformidade e o alvará junto aos bombeiros.
Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, deixou 241 mortos na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco. De acordo com relatos de sobreviventes e testemunhas, e das informações divulgadas por investigadores:
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, deixou 241 mortos na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco. De acordo com relatos de sobreviventes e testemunhas, e das informações divulgadas por investigadores:
- O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso.
- Era comum a utilização de fogos pelo grupo.
- A banda comprou um sinalizador proibido.
- O extintor de incêndio não funcionou.
- Havia mais público do que a capacidade.
- A boate tinha apenas um acesso para a rua.
- O alvará fornecido pelos Bombeiros estava vencido.
- Mais de 180 corpos foram retirados dos banheiros.
- 90% das vítimas fatais tiveram asfixia mecânica.
- Equipamentos de gravação estavam no conserto.
- Era comum a utilização de fogos pelo grupo.
- A banda comprou um sinalizador proibido.
- O extintor de incêndio não funcionou.
- Havia mais público do que a capacidade.
- A boate tinha apenas um acesso para a rua.
- O alvará fornecido pelos Bombeiros estava vencido.
- Mais de 180 corpos foram retirados dos banheiros.
- 90% das vítimas fatais tiveram asfixia mecânica.
- Equipamentos de gravação estavam no conserto.
http://deolhonocreagaucho.blogspot.com.br/2013/08/boate-kiss-crears-arquiva-inquerito-que.html
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