29/05/2013 19h13min
Para um dos promotores responsáveis pela denúncia
dos acusados, o medo é que a justiça não seja feita
O promotor de Justiça Joel Oliveira Dutra foi enfático ao comentar a decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, que concedeu, por volta das 15h desta quarta-feira, a liberdade provisória para os quatro réus presos após o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, no dia 27 de janeiro. Com a propriedade de quem, a partir da análise do inquérito policial, ofereceu denúncia contra os presos, o promotor ficou triste com a decisão.
_ Recebemos a notícia com tristeza e com surpresa. Acreditávamos que o Tribunal de Justiça seria coerente e manteria a decisão, assim como fez das outras vezes. Mas, de modo surpreendente, eles entenderam que não há mais clamor popular para manter a prisão _ afirma Dutra.
Ao mesmo tempo em que enstristece a promotoria, a decisão também causa apreensão por dois motivos em especial: pode atrasar o andamento do processo judicial e resultar na fuga dos acusados.
_ A gente sabe que isso (a soltura dos réus) acarretará em uma morosidade no transcorrer do processo. Mas, mais do que isso, temos receio de que eles (os réus) possam fugir. Ter ou não ter passaporte não implica que ninguém fuja do país. O Uruguai fica a 200 quilômetros daqui (Santa Maria). Nosso medo é que a Justiça não seja feita. Mas a decisão do TJ deve ser respeitada _ avalia o promotor.
_ Recebemos a notícia com tristeza e com surpresa. Acreditávamos que o Tribunal de Justiça seria coerente e manteria a decisão, assim como fez das outras vezes. Mas, de modo surpreendente, eles entenderam que não há mais clamor popular para manter a prisão _ afirma Dutra.
Ao mesmo tempo em que enstristece a promotoria, a decisão também causa apreensão por dois motivos em especial: pode atrasar o andamento do processo judicial e resultar na fuga dos acusados.
_ A gente sabe que isso (a soltura dos réus) acarretará em uma morosidade no transcorrer do processo. Mas, mais do que isso, temos receio de que eles (os réus) possam fugir. Ter ou não ter passaporte não implica que ninguém fuja do país. O Uruguai fica a 200 quilômetros daqui (Santa Maria). Nosso medo é que a Justiça não seja feita. Mas a decisão do TJ deve ser respeitada _ avalia o promotor.
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