Os sonhos...
Essas idéias dominantes perseguidas
de interesse e paixão, por alguns; conceitualmente definidos como produto da
imaginação; fantasia; ilusão; quimera e que em qualquer circunstância, colocam
nossas vidas em dinâmica; que se ligam umbilicalmente à existência de nosso
ser!
Sonhos que se realizam;
sonhos possíveis; impossíveis; sonhos fáceis e difíceis.
Alavanca de cada dia. Sonhos
dormidos, sonhos bem acordados.
Li certa vez, uma velha
máxima que dizia:
“O que for a
profundidade do teu ser,
Assim será o teu
sonho!
O que for o teu sonho,
Assim será a tua
vontade!
O que for a tua
vontade,
Assim serão os teus
atos!
O que forem os teus
atos,
Assim...
Será o teu destino!”
Você realiza o que pensa, você pensa o que sonha.
A maneira
como vamos alcançar o objetivo; isso já se torna de cunho exclusivamente
pessoal, mas engatinhamos em pensamento; damos os primeiros passos, andamos
rumo à vitória, pelo menos assim deveria
ser!
Estava pensando que os
sonhos assim como tudo na vida ficam velhos; triste isso, não? Velhos sonhos
que se cansaram de sonhar, que franziram a testa para depois enrugarem a face;
à esperança e à vontade.
Pergunto-me se os sonhos
ficam velhos ou se erramos nas projeções de suas realizações? Seguimos com
tantos sonhos e vejo que alguns passam do desejo ao desafio pessoal, muitas
vezes; quando começamos a edificar nossos sonhos através de uma sólida base,
passando pelas estruturas de edificação; paramos na fase final do apronte,
quando praticamente já o temos nas mãos... Não nos interessam mais e acabamos
por desistir.
Vencemos apenas uma parte de
nosso desafio principal, abrimos mão do ápice de nossas vidas e paramos no meio
do caminho. Lutamos com a vontade, ou contra a falta dela; no que tange ao
buscar nossas metas e intentos; quer se queira ou não chegar ao cume.
A dialética da vida, essa
insana pressa de mudar tudo e tudo mudar em nome do relógio ou da carteira
(Estamos muito mais para o show de realidade “O Aprendiz” do que para os
programas educativos da T.V. Cultura, ou um similar!); faz as ópticas e
conseqüentemente seus princípios mudarem também.
Na maioria dos atos, paramos
no eixo espaço em função do tempo e continuamos a trilhar em uma alameda
circular, como se as árvores que as enfeitam em ambos os lados; fossem outras à
medida que “supostamente” evoluímos. Como se as horas não passassem pela
metamorfose do dia e noite; chuva e sol; inverno e verão.
Importante se faz encontrar
a causa e conseqüência de nossa velhice, interromper o conformismo; arrancar o
véu que cobre e sufoca a jovialidade de nossos sonhos, ou seja...
Tornarmos a renascer sempre!
Do livro NUNCA antes (e nem depois, eh; eh!) publicado...
"EM BUSCA DE PEGASUS"!
Autor: Cesar "Xyko" Borges
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