domingo, 11 de janeiro de 2015

Contos & Crônicas: QUANDO OS SONHOS ENVELHECEM...


  
Os sonhos...

Essas idéias dominantes perseguidas de interesse e paixão, por alguns; conceitualmente definidos como produto da imaginação; fantasia; ilusão; quimera e que em qualquer circunstância, colocam nossas vidas em dinâmica; que se ligam umbilicalmente à existência de nosso ser!

Sonhos que se realizam; sonhos possíveis; impossíveis; sonhos fáceis e difíceis.

Alavanca de cada dia. Sonhos dormidos, sonhos bem acordados.

Li certa vez, uma velha máxima que dizia:

            “O que for a profundidade do teu ser,
            Assim será o teu sonho!
            O que for o teu sonho,
            Assim será a tua vontade!
            O que for a tua vontade,
            Assim serão os teus atos!
            O que forem os teus atos,
Assim...

Será o teu destino!

Você realiza o que pensa, você pensa o que sonha.

A maneira como vamos alcançar o objetivo; isso já se torna de cunho exclusivamente pessoal, mas engatinhamos em pensamento; damos os primeiros passos, andamos rumo à vitória, pelo menos assim deveria ser!

Estava pensando que os sonhos assim como tudo na vida ficam velhos; triste isso, não? Velhos sonhos que se cansaram de sonhar, que franziram a testa para depois enrugarem a face; à esperança e à vontade.

Pergunto-me se os sonhos ficam velhos ou se erramos nas projeções de suas realizações? Seguimos com tantos sonhos e vejo que alguns passam do desejo ao desafio pessoal, muitas vezes; quando começamos a edificar nossos sonhos através de uma sólida base, passando pelas estruturas de edificação; paramos na fase final do apronte, quando praticamente já o temos nas mãos... Não nos interessam mais e acabamos por desistir.

Vencemos apenas uma parte de nosso desafio principal, abrimos mão do ápice de nossas vidas e paramos no meio do caminho. Lutamos com a vontade, ou contra a falta dela; no que tange ao buscar nossas metas e intentos; quer se queira ou não chegar ao cume.

A dialética da vida, essa insana pressa de mudar tudo e tudo mudar em nome do relógio ou da carteira (Estamos muito mais para o show de realidade “O Aprendiz” do que para os programas educativos da T.V. Cultura, ou um similar!); faz as ópticas e conseqüentemente seus princípios mudarem também.

Na maioria dos atos, paramos no eixo espaço em função do tempo e continuamos a trilhar em uma alameda circular, como se as árvores que as enfeitam em ambos os lados; fossem outras à medida que “supostamente” evoluímos. Como se as horas não passassem pela metamorfose do dia e noite; chuva e sol; inverno e verão.

Importante se faz encontrar a causa e conseqüência de nossa velhice, interromper o conformismo; arrancar o véu que cobre e sufoca a jovialidade de nossos sonhos, ou seja...

Tornarmos a renascer sempre!

Do livro NUNCA antes (e nem depois, eh; eh!) publicado...
"EM BUSCA DE PEGASUS"!
Autor: Cesar "Xyko" Borges

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