Corpo de Márcia Morais foi achado com marca de tiro em estrada na Serra.
Apesar de crer em latrocínio, delegado vê 'leque amplo de possibilidades'.
A Polícia Civil não descarta que a morte de uma ex-policial de 38 anos, cujo corpo foi encontrado na manhã desta terça-feira (12) na Serra do Rio Grande do Sul, tenha sido motivado pelo fato dela ter trabalhado na Brigada Militar e no Instituto-Geral de Perícias (IGP). Apesar de tratar o crime inicialmente como latrocínio – roubo seguido de morte –, o delegado Mário Mombach, responsável pelo caso, afirma que a hipótese também é investigada.
"Não dá para descartar [morte motivada por ela ser ex-policial], tanto que o caso foi tratado inicialmente como homicídio. A hipótese de latrocínio surgiu no decorrer da investigação. Estamos trabalhando com um leque amplo de possibilidades", disse Mombach ao G1.
O corpo de Márcia Regina Morais com uma marca de tiro dentro do carro dela em uma estrada entre as cidades de Caxias do Sul e Farroupilha. A polícia suspeita que uma arma que ela portava tenha sido roubada.
Segundo a informação inicial, ela teria sido abordada ao chegar à casa de uma amiga na Rua Bento Gonçalves, no Centro de Caxias do Sul, por volta das 23h de segunda-feira (11). A amiga avistou a abordagem da janela e, quando desceu do prédio, não viu mais o carro Fox de cor vermelha e acionou a polícia relatando o possível sequestro.
Na manhã desta terça-feira, a Brigada Militar recebeu uma ligação por volta das 8h de um morador que havia visto um carro abandonado na estrada de São Giácomo, na região. No local, a polícia encontrou o corpo da vítima. Além de ter sido PM, Márcia trabalhava como papiloscopista no IGP de Caxias do Sul.
O corpo foi encontrado no carro dela, no banco do carona, com pelo menos um tiro na cabeça. A morte teria sido praticada por dois homens, que ainda não foram identificados. Imagens de câmeras de segurança serão analisadas para tentar identificar os suspeitos.
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