Quatro amostras enviados ao laboratório tiveram resultado positivo.
Apenados e agentes penitenciários devem começar tratamento com Tamiflu.
A delegacia da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) de Passo Fundo, na Região Norte do Rio Grande do Sul, recebeu nesta quinta-feira (14) a confirmação de que quatro amostras encaminhadas ao Laboratório Central do estado tiveram resultados positivos para o vírus H1N1. Na semana passada, 162 detentos do Presídio Regional de Passo Fundo apresentaram sintomas da doença e precisaram ser medicados.
Com a confirmação dos casos, a direção da casa prisional determinou que todos os apenados e agentes iniciem o tratamento com Tamiflu. No total, são 682 presos do regime fechado. Já existe medicação suficiente para atender a demanda, segundo a Susepe.
Além disso, as visitas continuam canceladas até o dia 22 de abril. Os 119 presos que haviam se recusado de tomar a vacina e assinaram um termo por isso devem receber a dose nesta sexta (15).
O tratamento com Tamiflu também vai ser realizado nos quase 300 detentos do Instituto Penal. Para evitar o risco de contaminação de presos do regime semiaberto, foi proibido o acesso de apenados do regime fechado para o albergue. A entrada de novos detentos também está restrita e audiências devem ser suspensas a partir desta sexta (15).
Presídio de Lajeado tem visitas suspensas
As visitas aos detentos do Presídio Estadual de Lajeado, no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, foram suspensas, pelo menos até o início da próxima semana. A medida ocorreu após cerca de 90 presos do regime fechado apresentarem suspeita de gripe H1N1.
As visitas aos detentos do Presídio Estadual de Lajeado, no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, foram suspensas, pelo menos até o início da próxima semana. A medida ocorreu após cerca de 90 presos do regime fechado apresentarem suspeita de gripe H1N1.
A diretora da unidade e mais um agente penitenciário foram afastados do trabalho porque também estão com a mesma suspeita. Algumas audiências no fórum da cidade tiveram que ser remarcadas.
Um médico está no local atendendo aos presos, e os que apresentarem quadro mais grave, são encaminhados à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Lajeado. A confirmação dos exames deve sair em um prazo de 20 dias.
Sexta morte por H1N1 é confirmada
Também nesta quarta-feira (13), mais um caso de morte por gripe H1N1 no Rio Grande do Sul. Foi o sexto caso no estado desde o começo do ano. O paciente, um sargento da Brigada Militar, estava internado no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Canoas, na Região Metropolitana dePorto Alegre, e morreu na última segunda-feira (11). A confirmação foi apresentada pela Secretaria de Saúde de Canoas.
Também nesta quarta-feira (13), mais um caso de morte por gripe H1N1 no Rio Grande do Sul. Foi o sexto caso no estado desde o começo do ano. O paciente, um sargento da Brigada Militar, estava internado no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Canoas, na Região Metropolitana dePorto Alegre, e morreu na última segunda-feira (11). A confirmação foi apresentada pela Secretaria de Saúde de Canoas.
O homem de 46 anos morava no bairro Anchieta, em Porto Alegre, onde trabalhava na cozinha do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da BM. Ele recebeu o primeiro atendimento na sexta-feira (8) no hospital da corporação, na Capital. O diagnóstico foi de virose. Segundo a esposa do PM, o médico receitou dipirona e nisulid e deu alta ao paciente.
Entretanto, o policial não melhorou e voltou a buscar atendimento em Canoas, sendo encaminhado para o Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Conforme boletim médico, ele chegou à casa de saúde já em estado gravíssimo.
O sargento foi enterrado na segunda-feira (12) no Cemitério de Canoas. Segundo a mulher dele, o policial teve gripe, febre alta, tossia demais e tinha muito catarro. A família disse que ele não saiu do estado e não viajou para nenhuma outra região do país. Ele tinha 22 anos de Brigada Militar.
O sargento foi enterrado na segunda-feira (12) no Cemitério de Canoas. Segundo a mulher dele, o policial teve gripe, febre alta, tossia demais e tinha muito catarro. A família disse que ele não saiu do estado e não viajou para nenhuma outra região do país. Ele tinha 22 anos de Brigada Militar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário