quarta-feira, 13 de abril de 2016

Professor Zé Rilho (Filosofia): SOFISTAS

Professor Zé Rilho (Sociologia / Filosofia)

Após as grandes vitórias gregas, atenienses, contra o império persa, houve um triunfo político da democracia, como acontece todas as vezes que o povo sente, de repente, a sua força. E visto que o domínio pessoal, em tal regime, depende da capacidade de conquistar o povo pela persuasão, compreende-se a importância que, devia ter a oratória e, por conseguinte, os mestres de eloqüência.

Os sofistas, desejosos em conquistar fama e riqueza no mundo, tornaram-se mestres de eloquência, de retórica, ensinando aos homens ávidos de poder político a maneira de consegui lo. Diversamente dos filósofos gregos em geral, o ensinamento dos sofistas não era ideal,
desinteressado, mas muito bem retribuído.

conteúdo desse ensino abraçava todo o saber, a cultura, uma enciclopédia, não para si mesma, mas como meio para fins práticos e empíricos e, portanto, superficial.

A época de ouro da sofística foi - pode-se dizer - a segunda metade do século V a.C. O centro foi Atenas, a Atenas de Péricles, capital democrática de um grande império marítimo e cultural.

Entende-se por dialética o movimento dentro da filosofia. A capacidade de mudança. Uma semente que se torna planta é um exemplo de dialética.

Retórica – Arte de manipular e convencer
alguém a praticar um ato ou até mesmo, de
concordar com determinada ideia. Muito útil
na esfera democrática para convencer os
demais.

Eloqüência – Arte de falar bem, utilizando
palavras que causam efeito e auxiliam na

retórica.

Os sofistas, portanto viajavam por diversas cidades ensinando técnicas para os filhos dos políticos que estavam interessados em se perpetuar no poder. O grande problema deste momento é a relativização da verdade.

Não se busca mais conhecer a realidade das coisas e sim guiá-las de acordo com a vontade. A verdade desta forma torna-se coisa relativa.

Na próxima aula; veremos os principais pensadores desse movimento!

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