Maior parte dos réus foi acusada de ter assinado o documento, mesmo não morando no entorno da boate

Audiências sobre falsificação da consulta popular da Kiss entram no quarto dia Germano Rorato/Agencia RBS

Foto: Germano Rorato / Agencia RBS

Rádio Gaúcha

As testemunhas no processo de falsificação da consulta popular usada para a abertura da boate Kiss, em 2009, em Santa Maria, seguem prestando depoimentos nesta quinta-feira, no Fórum da cidade. Este é o quarto dia de audiências. Os depoimentos começam às 10h. Na sexta-feira, a sessão começa no mesmo horário.

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Até o momento, 12 testemunhas foram ouvidas. No total, são mais de 50. Algumas falarão à Justiça por carta precatória, já que moram em outras cidades. Como a conclusão dos depoimentos não será feita nesta semana, haverá o agendamento de novas datas. Os réus são ouvidos por último.

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Inicialmente, eram 33 réus. Desses, 14 aceitaram suspensão condicional do processo e outros 10 não foram localizados. Nove seguem respondendo à acusação.

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Consulta popular
A consulta popular é um documento exigido pela prefeitura para abertura da boate. As assinaturas são necessárias para o Estudo de Impacto de Vizinhança, exigido para a emissão do Alvará de Localização, o que foi feito à época do início do funcionamento da Kiss.

A maior parte dos réus foi acusada de ter assinado a consulta popular – que teve 60 assinaturas – mesmo não morando no entorno da casa noturna, em um raio de 100 metros. Além desses, também há acusação por elaboração da consulta fraudulenta e apresentação desta como documento verdadeiro ao município.