sexta-feira, 13 de maio de 2016

Santa Maria / RS: Casa de Saúde afirma que paciente que perdeu o filho de 45 dias teve assistência conforme protocolos

Saúde12/05/2016 | 18h18

Relato em que jovem conta sobre parto e acusa profissionais da Casa de Saúde de descaso no seu atendimento repercutiu nas redes sociais

Casa de Saúde afirma que paciente que perdeu o filho de 45 dias teve assistência conforme protocolos Claudio Vaz/Agencia RBS
Foto: Claudio Vaz / Agencia RBS
O Hospital Casa de Saúde, em Santa Maria, que é administrado pela Associação Franciscana de Assistência a Saúde (Sefas), manifestou-se sobre o relato da jovem Bruna Fani Duarte, 23 anos, sobre o seu parto na instituição. No post, que repercutiu amplamente nas redes sociais, a jovem conta como foi o atendimento no hospital e relaciona a morte do filho Vicente, aos 45 dias de vida, com o descaso de profissionais da instituição.
Vicente nasceu de parto normal. Segundo o relato da mãe, publicado na rede social, o bebê sofreu de anóxia e teve uma convulsão, após não ter sido encaminhado para um leito de Unidade Tratamento Intensivo (UTI) neonatal. Após a convulsão, Vicente foi levado para um leito no Husm, onde acabou morrendo ao completar 45 dias de vida.
Em nota enviada em resposta a perguntas enviadas pelo Diário, a assessoria de imprensa da Casa de Saúde informa que uma equipe médica acompanhou a paciente durante todo o procedimento do parto, e que todos os protocolos do parto normal foram seguidos. Além disso, informa que a instituição trabalhou na busca por um leito de UTI assim que a demanda foi identificada. Por fim, são negadas as afirmações de que profissionais tenham sido mal educados ou debochados com a paciente.
O Diário também entrou em contato com o Husm, onde o bebê morreu 45 dias depois do nascimento. A jovem havia afirmado que, no local, também não teria recebido o tratamento adequado dos médicos e da equipe de saúde. A assessoria de imprensa da instituição encaminhou os questionamentos à direção do hospital e deve se manifestar sobre o caso.
Confira a nota emitida pela Casa de Saúde na íntegra:
Viemos por meio deste esclarecer alguns fatos da referida paciente em seu relato pessoal, emotivo  e carregado de tristeza e dor no seu facebook:
A Casa de Saúde recebeu a paciente com toda a equipe necessária para realizar o parto normal. Seguiu criteriosamente os protocolos do parto normal. Possuía, no dia do atendimento, 12 de março, toda a equipe multiprofissional: equipe de enfermeiros, médica obstétrica e médico pediatra. A paciente recebeu assistência por todo o período.
A Casa de Saúde não possui CTI. E como o bebê nasceu necessitando de cuidados intensivos, a equipe prontamente correu atrás de um leito na CTI do HUSM. Não havia liberação de encaminhamento, pois não HAVIA VAGA!
A equipe da Casa de Saúde entrou em contato com a Central de leitos e ainda assim não encontrava leito. Conforme o prontuário do dia 14, mesmo sem liberação de leito na CTI neo do HUSM, a Central de Leitos consegue liberação para transferência para o HUSM.
Em nenhum momento os profissionais debocharam, riram, foram sarcásticos ou atenderam aos gritos. Informação totalmente improcedente e caluniosa.
Está registrada em prontuários a evolução da paciente e do RN e todas as tentativas de conseguir um leito na UTI.

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