sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Saúde em Casa (Remédios Caseiros): ABSCESSO (Cataplasma de argila ou Tintura de Lírio Branco)

Abscesso

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


É designado de abscesso ou abcesso o acúmulo localizado de pus num tecido, formando uma cavidade delimitada por uma membrana de tecido inflamatório (membrana piogênica). O líquido purulento que a preenche se forma em virtude da desintegração e morte (necrose) do tecido original, micro-organismos e leucócitos.

Causas:

Pode ser causado por vários agentes patogênicos microbiológicos, como as bactérias piogênicas (incluindo, estreptococosgonococos, entre outros), ameba, além de algumas substâncias químicas (como a essência de terebintina).


Sintomas:


Os sintomas dependem do órgão ou tecido afetado. No entanto, classicamente temos como manifestações de todo processo inflamatório a dor, calor, rubor e tumefação locais, podendo apresentar perda de função. Os abscessos "maduros" têm flutuação à palpação e a pele que os reveste torna-se mais fina.
Têm ocorrência mais comum na pele, mas podem atingir qualquer tecido. Dificilmente há remissão espontânea, com a reabsorção (se pequenos) ou fistulização.

Tratamento:


Um abscesso, se volumoso, deve sofrer intervenção cirúrgica com o objetivo de aliviar os sintomas e favorecer sua cura. Para drenar um abscesso, o médico deve acessar sua parede para libertar seu conteúdo. Um abscesso de maiores dimensões, pós a drenagem, deixa um amplo espaço vazio (espaço morto), e sofrerá cicatrização por segunda intenção. Costuma ser necessário o uso temporário de drenos artificiais.
O centro necrótico do abscesso não recebe suprimento sanguíneo, está encapsulado e sob condições químicas adversas (baixo pH). Logo, os antibióticos não costumam ser muito eficazes para o tratamento primário. Depois de realizada sua drenagem, antibióticos podem ser administrados para evitar a disseminação do processo infeccioso ou sua recorrência.

  • A análise microbiológica do material pode guiar a escolha do antibiótico mais eficaz, mas esta muito raramente é necessária (apenas para fins de pesquisa, em casos de maior gravidade ou de falha terapêutica com a adequada drenagem e antibioticoterapia empírica.

Complicações:

Um abscesso sem tratamento pode ter resolução espontânea, sendo reabsorvido, formando fístulas (comunicação) para o meio externo ou formando um cisto. Ao fistulizar para cavidades naturais do corpo dá origem a um empiema, mas também pode complicar-se se seu conteúdo atinge a corrente sanguínea, levando a bacteremia e, nos casos mais graves, sepse.


Apresentações


O abscesso pode ocorrer em qualquer região do corpo afetada por um agente piogênico (cérebro, ossos, pele, pulmão, músculos). Porém, existem alguns tipos de maior relevância, seja por sua frequência ou sua gravidade.
Abaixo segue uma lista com alguns dos abscessos descritos pela literatura de saúde:


Abscesso vs. abcesso:


Em português de Portugal, usa-se abcesso tanto na linguagem comum como nos livros técnicos (ex. Medicina). A outra forma é de utilização rara. Em português do Brasil, há controvérsia entre as formas abscesso (com S) e abcesso (sem S). Os dicionários Aurélio e Houaiss registram as duas formas, dando preferência para abscesso. O Michaelis cita apenas abscesso.
Em textos médicos encontramos ambas as formas, com predominância de abscesso. Em 26 artigos publicados em revistas médicas brasileiras no período de 1965 a 1979, tendo abscesso como palavra chave, 17 utilizaram a forma abscesso: 72%. Nos últimos 20 anos esta proporção aumentou: de 141 artigos tendo no título a palavra em questão, somente 13 utilizaram a forma abcesso, proporção de 91,2% para a forma abscesso

TRATAMENTO (S) CASEIRO (S):

01) Cataplasma de argila



O cataplasma de argila: cataplasma em caso de abscesso ou feridas infeccionadas

Uso:
Contra os abscessos no seio, “os dedos brancos”, as feridas infeccionadas, reumatismo, entorses, equimoses, herpes zóster, dores musculares, picadas de inseto, fadiga, panarício (infecção aguda na lateral do dedo), etc.

Ingredientes:
Argila moída (à venda em lojas especializadas ou farmácias, mais barata do que a argila fina).

– Cubra com água fria
– Não misture!
– A argila absorve….
– Se estiver muito líquida adicione um pouco mais de argila, se estiver muito dura adicione mais água (com o tempo e a experiência as proporções vão se ajustando).

Posologia:
Cubra a parte infectada com um grande cataplasma de argila (diretamente sobre a pele). Cubra com um lenço limpo e passado (para retirar os micróbios!), e depois com uma fita para mantê-lo no lugar (ou um sutiã, em caso de abscesso no seio).
Deixe no local por no máximo 2 horas ou menos se a argila secar antes.
Renove quantas vezes for possível, continue ainda alguns dias após a cura.
Não utilize a mesma argila várias vezes, jogue-a após o uso!
Não utilize sobre pontos de sutura!

Obervação de Claire, da Bélgica, que nos enviou a receita:

– “Utilize mesmo em caso de abscesso no seio com derramamento de pus e febre alta. Quando estava amamentando o meu segundo filho eu apliquei alguns cataplasmas desde o inicio da obstrução e assim eu evitei que isso se degenerasse em abscesso… O ginecologista se surpreendeu com o resultado!”.

– Existem diferentes tipos de argila: argila verde (usada para desintoxicação, rica em ferro), argila branca (rica em alumínio, com propriedades antissépticas e cicatrizantes), argila marrom (usada por exemplo, contra a acne), argila vermelha (rica em ferro, promove a circulação) e argila preta (em caso de inflamação da pele). A cor da argila é proveniente de uma composição química diferente. A argila vem, como o nome sugere, de minerais de argila.

– Em caso de inflamação, alguns especialistas acreditam que a temperatura do emplastro deve ser menor do que a do corpo, e é por isso muitas vezes é recomendado o uso de água fria.

– Em caso de panarício, coloque uma camada de 1 cm de argila, prenda com uma atadura, como por exemplo uma gaze, e renove a cada 2 horas.

– Encha um recipiente com argila moída


02) Tintura de lírio branco


Uso:

Contra infecções (para liberar o pus): ferimentos, panarício, furúnculos e abcessos.
*Receita fornecida por Anne, da Suíça. Agradecemos a ela!

Ingredientes:

– Pétalas lírio branco de apenas uma única flor (sem pistilos).
– Aguardente de fruta (maçã, por exemplo).

Preparação:

– Cortar as pétalas de lírios em pedaços pequenos e deixar embebidas na aguardente em um frasco hermético pequeno.
– Deixar o frasco em um armário de remédios durante 2-3 meses.

Nota: quando as pétalas tornarem-se transparentes e o líquido cor castanho vivo, a tintura está pronto.

Posologia:

– Aplicar de manhã e à noite uma ou duas pétalas que você retirar do frasco com uma pinça, colocar sobre a infecção com uma gaze e cobrir com um adesivo curativo.

Comentário interessante sobre esse remédio caseiro:

Anne, que nos enviou esta receita, explica:

Sempre tenha em seu armário esta preparação, especialmente se você tem filhos. Prepare com antecedência, pois você precisa de meses para que a melhor eficácia seja alcançada. Uma vez que é macerado em álcool, o remédio pode ser mantido por muito tempo. Eu mesma consegui extrair o pus do meu filho pequeno. Eu tenho 60 anos, sempre vi essa preparação sendo feita pelos meus pais e sempre preparo para os meus filhos.”


Nenhum comentário:

Postar um comentário