Diário nos Bairros04/04/2016 | 07h03
Local é um espaço alternativo onde são realizados oficinas, aulas, ensaios teatrais, festivais e espetáculos
O prédio onde fica o Espaço Cultural Victorio Faccin, na Rua Duque de Caxias, no bairroNossa Senhora do Rosário, funciona como sede do Teatro Universitário Independente (TUI) há pelo menos 20 anos. Desde 2012, ele também abriga o grupo Teatro Por Que Não? e é um espaço alternativo onde são realizados oficinas, aulas, ensaios teatrais, festivais e espetáculos.
Foto: Germano Rorato / Agência RBS
Foto: Germano Rorato / Agência RBS
De segunda a sábado, o local recebe os artistas dos dois grupos e estudantes de Teatro da UFSM para ensaios. Frequentemente, é palco de diversas atividades culturais.
– O espaço já tem uma história grande na cidade. O TUI conta com 50 anos de existência, então, as histórias se entrelaçam. O público é bem diferenciado. Por ser uma comunidade tão próxima, a gente quer que o espaço seja de interação com os moradores do Rosário – comenta o ator André Galarça, 29 anos, um dos gestores do local.
A estrutura do prédio onde fica a sede possui mais de 100 anos. O local foi cedido por Victorio Faccin a seu filho, Clenio, fundador do TUI. Antes de ser o Espaço Cultural, o prédio chegou a abrigar uma igreja e uma fábrica de brinquedos. Uma reforma grande foi feita há mais de 10 anos, e a última obra realizada foi em 2014, quando reparos no assoalho e no teto foram feitos com a ajuda de um financiamento coletivo.
– A gente gosta muito desse bairro, por ter essa característica mais tranquila. Não é central, mas, ao mesmo tempo, é muito próximo do Centro. Então, para receber o público, é muito fácil. Temos uma boa relação com a vizinhança. E a comunidade de Santa Maria acaba conhecendo a comunidade daqui quando vem ao local, e isso é muito bom – afirma André.
Apesar de consolidado e local tradicional no cenário cultural da cidade, o espaço funciona praticamente por conta própria. É mantido pelos esforços e recursos próprios dos grupos e dos cursos de teatro oferecidos aos santa-marienses.
– Não é fácil fazer essa roda girar. Às vezes, temos dinheiro para pagar as contas, mas não temos para investir em melhorias. Mas todos dedicam seu tempo para estar aqui – conta André.
DIÁRIO DE SANTA MARIA
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