Transporte coletivo28/04/2016 | 06h05Atualizada em 28/04/2016 | 09h27
Na segunda, passa a R$ 3,30. Até sábado, dá para comprar passagem por R$ 2,90
Nos últimos três meses, os donos das empresas de ônibus de Santa Maria tiveram suas pretensões de aumento da tarifa de ônibus congeladas pela prefeitura. O "banho-maria" teve fim, no começo da noite desta quarta-feira, quando, depois das 18h, o prefeito Cezar Schirmer (PMDB) resolveu assinar o decreto que eleva, a partir do primeiro minuto da próxima segunda-feira, a passagem do transporte coletivo do município dos atuais R$ 2,90 para R$ 3,30. O percentual foi de 13,8%, superior à variação de 12,2% do IPCA, que é o índice usado para medir a inflação oficial no país.
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Ainda entre o final de janeiro e o começo de fevereiro, a planilha de custos, que é feita e atualizada pela prefeitura, apontou para um valor a R$ 3,31, que foi aprovado pelo Conselho Municipal de Transportes (CMT). Contudo, em 5 de fevereiro, Schirmer vetou o aumento. E, por mais dois momentos, o peemedebista disse "não" aos empresários, que voltaram a procurá-lo, no prédio da SUCV, nos últimos dias, e pediram para que ele reconsiderasse a decisão.
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Na quarta-feira, Schirmer concedeu o aumento. Porém, fez novos pedidos aos empresários da Associação dos Transportadores Urbanos (ATU). O decreto, assinado pelo prefeito, traz, entre outras exigências, que a cada 10 ônibus novos comprados, dois deles sejam equipados com ar-condicionado. Além disso, as empresas deverão dar sequência à implementação do sistema de biometria facial bem como à ampla divulgação dos horários e itinerários das linhas do transporte coletivo.
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O presidente da ATU, Luiz Fernando Maffini, avalia que "o valor vem com uma defasagem de três meses". Do lado do DCE, um dos coordenadores, Mateus Luan, adianta que, nos próximos dias, serão programados atos em contrariedade ao aumento e que não estão descartadas medidas judiciais para congelar o novo valor.
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Em texto divulgado à imprensa, Schirmer afirma que "mesmo com o reajuste da tarifa, Santa Maria continua com valor médio igual ou inferior dos preços praticados nas cidades do mesmo porte no Estado".
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