Investigação da Polícia Federal vai apurar suposta negligência do Husm.
Hospital foi primeiro local que jovem de 22 anos procurou atendimento.
A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar suposta negligência do Hospital Universitário deSanta Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, no atendimento à estudante de medicina de 22 anos, que morreu na última sexta-feira (29). A casa de saúde foi o primeiro local que ela procurou atendimento, na quarta-feira (27). No dia seguinte, ela foi para o Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, onde veio a falecer.
O procedimento foi instaurado pelo delegado Tiago Welfer na tarde de segunda-feira (3). A abertura do inquérito pela PF se deve ao fato do Hospital Universitário ser um órgão federal. Agora, a polícia pretende ouvir familiares da estudante, após o período de luto. Não há prazo definido para isso acontecer. Entretanto, já foram solicitados documentos, como prontuário de atendimento, para o Husm e para o Hospital de Caridade, segundo o órgão.
O Hospital Universitário foi contatado pelo G1 e informou, por meio de nota, que a paciente deu entrada no Pronto-Socorro do Husm por volta das 19h de quarta-feira (27), sendo examinada e medicada pela equipe de emergência. A estudante foi acompanhada por dois médicos e depois de 5 horas de observação foi liberada, por volta das 0h27 de sexta-feira (28).
O procedimento foi instaurado pelo delegado Tiago Welfer na tarde de segunda-feira (3). A abertura do inquérito pela PF se deve ao fato do Hospital Universitário ser um órgão federal. Agora, a polícia pretende ouvir familiares da estudante, após o período de luto. Não há prazo definido para isso acontecer. Entretanto, já foram solicitados documentos, como prontuário de atendimento, para o Husm e para o Hospital de Caridade, segundo o órgão.
O Hospital Universitário foi contatado pelo G1 e informou, por meio de nota, que a paciente deu entrada no Pronto-Socorro do Husm por volta das 19h de quarta-feira (27), sendo examinada e medicada pela equipe de emergência. A estudante foi acompanhada por dois médicos e depois de 5 horas de observação foi liberada, por volta das 0h27 de sexta-feira (28).
Em nota, o hospital informou que ela recebeu alta por "não apresentar sintomas que a enquadrassem no protocolo para tratamento de H1N1 (conforme determinação do Ministério da Saúde)".
A Superintendência do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) solicitou ainda para a Gerência de Atenção à Saúde, na tarde de segunda-feira (2), pedido de esclarecimento quanto ao atendimento prestado. Sobre a abertura do inquérito pela Polícia Federal, a casa de saúde esclareceu que não foi notificada. Entretanto, o hospital se colocou à disposição da polícia.
Exame confirma morte de jovem por H1N1
Na manhã desta terça-feira (3), o Laboratório Central do Estado (Lacen) confirmou a causa da morte da estudante, por H1N1. Ela foi internada na quinta-feira (28) no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo e morreu no dia seguinte. Não há confirmação se a vítima tinha ou não doença crônica.
Na manhã desta terça-feira (3), o Laboratório Central do Estado (Lacen) confirmou a causa da morte da estudante, por H1N1. Ela foi internada na quinta-feira (28) no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo e morreu no dia seguinte. Não há confirmação se a vítima tinha ou não doença crônica.
A vigilância em saúde confirma que outros cinco casos em Santa Maria estão aguardando o resultado do exame. Neste ano já foram registrados sete casos suspeitos de H1N1 na cidade. No momento não há doses da vacina contra a gripe disponíveis em Santa Maria. Um novo lote deve chegar ao município até sexta-feira (6) e a imunização deve ser retomada na segunda-feira.|
O último boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado na sexta-feira (29), apontava a morte de 23 pessoas por H1N1 no estado, desde o começo do ano. As ocorrências com morte foram registradas em Brochier, Campo Bom, Carazinho, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Sapiranga, Tapera, Três Coroas, Vacaria, Tucunduva, Flores da Cunha, Uruguaiana, Erechim, Santa Rosa, Arroio do Sal, Frederico Westphalen e seis em Porto Alegre.
O último boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado na sexta-feira (29), apontava a morte de 23 pessoas por H1N1 no estado, desde o começo do ano. As ocorrências com morte foram registradas em Brochier, Campo Bom, Carazinho, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Sapiranga, Tapera, Três Coroas, Vacaria, Tucunduva, Flores da Cunha, Uruguaiana, Erechim, Santa Rosa, Arroio do Sal, Frederico Westphalen e seis em Porto Alegre.
Devido a escassez de vacinas, a partir desta terça-feira (3), a prefeitura de Porto Alegre restringiu a vacinação de 108 postos para 11 locais. O município aguarda a remessa de novas doses e espera que a situação se normalize no fim de semana. A prefeitura atribui a situação à alta procura dos moradores. Mais de 54% dos integrantes dos grupos considerados de risco, que recebem a vacina gratuitamente nos postos, já estão imunizados, o que representa quase 320 mil pessoas.
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