quarta-feira, 13 de abril de 2016

JOL (RS): Ato de professores estaduais prejudica aulas em escolas do RS

13/04/2016 12h48 - Atualizado em 13/04/2016 14h45

Mobilização é em defesa do Instituto de Previdência do Estado.

Em Porto Alegre, Colégio Julio de Castilhos não tem aula.

Do G1 RS
Professores estaduais fazem ato nesta quarta-feira (13) em cidades do Rio Grande do Sul em favor do Instituto de Previdência do Estado (Ipe). Não há um balanço oficial sobre o número de escolas afetadas com a mobilização. Em Porto Alegre, poucas estão com aulas prejudicadas.
O Colégio Julio de Castilhos não abriu. Também há adesão de professores no Colégio Protásio Alves e na Escola Presidente Roosevelt, onde alumas turmas ficaram sem aulas. No interior do estado também há docentes mobilizados, segundo o sindicato da categoroa, o Cpers.
Os educadores reclamam que o atual governo está sucateando a estrutura do Ipe. Também dizem que há falta de médicos para atender servidores e que, em alguns casos, os profissionais da Saúde fazem cobrança sindevidas, por causa do valor do repasse aos médicos para as consultas. Além disso, segundo a categoria, faltam peritos.
Os professores também são contra uma proposta encaminhada pelo governo gaúcho para o Legislativo, que pretende cobrar uma taxa extra dos funcionários do estado para a hospitalização dos dependentes que também têm direoto ao plano de saúde.
À tarde, o Cpers agendou uma caminhada que partirá do sindicato, na Avenida Alberto Bins, até a sede do Ipe, na Avenida Borges de Medeiros, no Centro.
A Secretaria Estadual de Educação, por meio de nota, diz que zelará pelo cumprimento dos 200 dias letivos e o número mínimo de horas-aula, e afirma que o governo está fazendo todos os esforços para recuperar o equilíbrio financeiro.
Confira a nota na íntegra:
Diante da ocorrência de turno reduzido em algumas escolas estaduais, a Secretaria da Educação reitera:
1 - É fundamental que as aulas sejam mantidas regularmente, preservando o atendimento dos nossos estudantes, razão da existência de todo o sistema educacional;
2 - Entendemos os motivos que levaram alguns estabelecimentos de ensino a esta decisão e salientamos que o Governo do Estado está fazendo todos os esforços para recuperar o equilíbrio financeiro, condição necessária para manter em dia a remuneração dos servidores e o repasse de verbas da autonomia financeira das escolas;
3 - A Secretaria zelará, como é do seu dever, pelo cumprimento dos 200 dias letivos e o número mínimo de horas-aula, de modo que eventuais reduções de horário deverão ser compensadas para não haver prejuízo ao processo de aprendizagem nas escolas que adotarem a prática em períodos de parcelamento dos salários.

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