sexta-feira, 8 de abril de 2016

JOL (RS): Pais deixam filhos em casa no RS com medo de infecção pelo H1N1

08/04/2016 07h18 - Atualizado em 08/04/2016 07h59

Rio Grande do Sul já registrou quatro mortes por conta da doença.

Professora infectada faz com que pais não levem os filhos para escola.

Roberta SalinetDa RBS TV
Após o Rio Grande do Sul confirmar quatro mortes relacionadas com o H1N1 antes mesmo da chegada do frio, os pais tem tomados medidas mais extremas, como deixar de levar os filhos para a escola, pelo menos enquanto a vacina contra a gripe A não faça efeito.
Bernardo ficou em casa após professor ficar doente (Foto: RBS TV/ Reprodução)Bernardo ficou em casa após professor ficar doente
(Foto: RBS TV/ Reprodução)
“Estimamos a partir da vacinação do Bernardo (filho), que se deu no dia de ontem (quinta-feira - 7) uns 15 dias, 20 dias mais ou menos (...) por precaução”, afirma o administrador de empresas Cristiano Roberto de Freitas Teixeira, que deixou os filhos Bernardo e Theodora em casa com medo da doença.
As crianças estudam em uma escola onde uma professora foi diagnosticada com H1N1. A confirmação veio na quarta-feira (6) e ela foi afastada.
“Elas comunicou a escola e imediatamente comunicamos as famílias, principalmente, da etapa infantil e agora estamos em ações compartilhadas com as famílias”, afirma a diretora da escola, Anelori Lange.
Por conta da situação, a escola decidiu pagar pela vacinação de 210 professores e funcionários e  uma clínica particular. A escola se adiantou na compra das doses, mas já falta vacina na rede privada, onde foram registradas grandes filas. Já na rede pública, a campanha ainda não começou.
“Cheguei e aqui e ja tinham umas 30 pessoas na minha frente”, contava a advogada Regina Helena Loureiro na fila.
A vinca distribuída pelo Ministério da Saúde já começou a chegar ao estado, mas só estará disponível a partir do dia 25. No total, serão 3,6 milhões de doses aplicadas apenas naqueles que estão inseridos entre os grupos de risco: crianças de 6 meses a cinco anos de idade,. idosos, gestantes, mulheres que tiveram filhos há menso de 45 dias, indígenas, presidiários, profissionais da saúde e doentes crônicos.
O secretário estadual de Saúde, João Gabbardo, diz que a procura deve ser grande, por isso o horário de atendimento deve ser ampliado. “Cuidado com as mãos, com os espirros, quando a gente espirrar, quando a gente tossir, não colocar as mãos no rosto, lavar as mãos com muita frequência, lavar as mãos talvez seja individualmente a a;ao mais importante pra redução, sempre antes da alimentação, lavar as mãos, não compartilhar garfo, faca, talher, copo, reduzir o contato físico, beijo e abracar. quanto menos, melhor e evitar aglomerações”, afirma Gabbardo.

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