Rio Grande do Sul já registrou quatro mortes por conta da doença.
Professora infectada faz com que pais não levem os filhos para escola.
Após o Rio Grande do Sul confirmar quatro mortes relacionadas com o H1N1 antes mesmo da chegada do frio, os pais tem tomados medidas mais extremas, como deixar de levar os filhos para a escola, pelo menos enquanto a vacina contra a gripe A não faça efeito.
“Estimamos a partir da vacinação do Bernardo (filho), que se deu no dia de ontem (quinta-feira - 7) uns 15 dias, 20 dias mais ou menos (...) por precaução”, afirma o administrador de empresas Cristiano Roberto de Freitas Teixeira, que deixou os filhos Bernardo e Theodora em casa com medo da doença.
As crianças estudam em uma escola onde uma professora foi diagnosticada com H1N1. A confirmação veio na quarta-feira (6) e ela foi afastada.
“Elas comunicou a escola e imediatamente comunicamos as famílias, principalmente, da etapa infantil e agora estamos em ações compartilhadas com as famílias”, afirma a diretora da escola, Anelori Lange.
saiba mais
Por conta da situação, a escola decidiu pagar pela vacinação de 210 professores e funcionários e uma clínica particular. A escola se adiantou na compra das doses, mas já falta vacina na rede privada, onde foram registradas grandes filas. Já na rede pública, a campanha ainda não começou.
“Cheguei e aqui e ja tinham umas 30 pessoas na minha frente”, contava a advogada Regina Helena Loureiro na fila.
A vinca distribuída pelo Ministério da Saúde já começou a chegar ao estado, mas só estará disponível a partir do dia 25. No total, serão 3,6 milhões de doses aplicadas apenas naqueles que estão inseridos entre os grupos de risco: crianças de 6 meses a cinco anos de idade,. idosos, gestantes, mulheres que tiveram filhos há menso de 45 dias, indígenas, presidiários, profissionais da saúde e doentes crônicos.
O secretário estadual de Saúde, João Gabbardo, diz que a procura deve ser grande, por isso o horário de atendimento deve ser ampliado. “Cuidado com as mãos, com os espirros, quando a gente espirrar, quando a gente tossir, não colocar as mãos no rosto, lavar as mãos com muita frequência, lavar as mãos talvez seja individualmente a a;ao mais importante pra redução, sempre antes da alimentação, lavar as mãos, não compartilhar garfo, faca, talher, copo, reduzir o contato físico, beijo e abracar. quanto menos, melhor e evitar aglomerações”, afirma Gabbardo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário