Ataque à agência bancária ocorreu em novembro de 2015 na Serra gaúcha.
Além do PM preso, foram cumpridos outros dois mandados contra suspeitos.
Um policial militar foi preso na manhã desta terça-feira (3) em Cambará do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul. Ele é suspeito de participar de um assalto a uma agência do banco Banrisul na cidade, em novembro de 2015. Além do PM, foram cumpridos outros dois mandados de prisão temporária.
Os outros mandados foram cumpridos no estado de Santa Catarina, para onde o grupo fugiu após assaltar o banco. Um suspeito foi preso em Praia Grande e o outro ,preso desde novembro, e o ex-policial rodoviário federal e ex-policial militar Gilberto Carlos Trindade Belcamino, que confessou a participação no assalto.
O nome do PM preso em Cambará do Sul não foi divulgado para não atrapalhar o curso das investigações. Ele foi detido em uma operação conjunta da Polícia Civil e da Brigada Militar. Com o suspeito, de 30 anos, foram apreendidas três armas em situação irregular. O policial estava lotado na cidade desde maio de 2015. Ele foi encaminhado ao Presídio Militar da capital.
De acordo com o delegado Gustavo Barcellos, pelo menos sete homens participaram da ação. Cinco suspeitos já foram identificados. Um deles foi morto na perseguição que se seguiu ao roubo, dois foram presos preventivamente nesta terça-feira e um ainda está foragido, além do ex-policial que está preso desde novembro em Santa Catarina.
O delegado Barcellos suspeita que pelo menos outras duas pessoas participaram da ação. Elas ainda não foram identificadas. Uma delas também seria policial militar.
O ataque ao banco
O grupo de criminosos entrou na agência bancária por volta das 15h do dia 6 de novembro de 2015, uma sexta-feira. Três homens ingressaram no local fortemente armados, e com os rostos cobertos, e levaram dinheiro do local. Dois vigilantes foram feitos reféns durante a ação e foram liberados no pórtico de entrada da cidade de Cambará do Sul após a ação, sem ferimentos.
O grupo de criminosos entrou na agência bancária por volta das 15h do dia 6 de novembro de 2015, uma sexta-feira. Três homens ingressaram no local fortemente armados, e com os rostos cobertos, e levaram dinheiro do local. Dois vigilantes foram feitos reféns durante a ação e foram liberados no pórtico de entrada da cidade de Cambará do Sul após a ação, sem ferimentos.
À época, o G1 conversou com o gerente-adjunto da agência, de 52 anos, que preferiu não se identificar. Ele contou que três homens chegaram armados no banco, que estava lotado com cerca de 40 pessoas.
Os criminosos utilizaram um machado para arrombar a porta de vidro, o que levou pânico para dentro da agência. "Quando deram marretada, muitas pessoas choraram. Eles pediram para as pessoas deitarem no chão", relata o gerente-adjunto. Os dois vigias foram rendidos e suas armas e coletes foram tomadas pelos indivíduos.
Em seguida, os assaltantes levaram o gerente em direção ao cofre. "Eles falavam 'abre, abre, abre'. Mas eu tive que explicar que demorava 10 minutos. E tinha ainda que programar a abertura, o que não levou um minuto, mas me pareceu uma eternidade."
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Enquanto os indivíduos faziam a limpa no cofre, um deles levou o gerente para programar a abertura dos cofres de dois caixas eletrônicos. Um levantamento da quantia levada deve ser feito após o trabalho da perícia, que vem de Caxias do Sul, na Serra gaúcha. Até as 18 horas desta sexta-feira os peritos não tinham chegado ao local.
Durante a espera, os assaltantes não agrediram ou ameaçaram quem estava no banco, conta o gerente. Entretanto, o indivíduo que ficou do lado de fora estava "bem alterado", conta o gerente. "Eles falavam para não acionar o botão do pânico e questionavam onde estava as câmeras."
Na saída do banco, os assaltantes tomaram um Renault Fluence de um cliente da agência e utilizaram ainda uma caminhonete S10. Em seguida, fugiram pela ERS-020. Dois vigias foram feitos reféns, mas foram soltos no pórtico da cidade.
Na fuga, dois confrontos com polícia e pelo menos três trocas de carros
Durante a fuga do grupo por Santa Catarina, eles se envolveram em dois confrontos com a polícia, ambos na Serra do Faxinal, observa o delegado Luiz Vanderlei Sala. E trocou três vezes de carro. Na primeira vez, eles usavam um Ford Ecosport e furaram uma barreira policial, quando trocaram tiros com a polícia de Santa Catarina. No confronto um policial acabou ferido, que agora passa bem.
Logo em seguida, o grupo trocou de carro após bater em uma Nissan Frontier, que foi roubada. Alguns quilômetros a frente, mais um troca de veículo. Dessa vez, os cinco assaltantes tomaram um táxi, que foi utilizado para chegar próximo do sopé de um morro. Ali, mais uma mudança de carro, onde foi roubado uma Chevrolet Montana. Diferente das outras abordagens, os ocupantes do carro foram mantidos reféns e só conseguiram se libertar em meio a um confronto com a polícia, no final da noite de 6 de novembro. Um dos assaltantes acabou sendo baleado e morreu.
Os outros quatro fugiram - entre eles Belcamino, No meio do caminho eles abandonaram parte do dinheiro levado do Banrisul de Cambará do Sul. Conforme o delegado foram deixados cerca de R$ 120 mil, encontrados no mato e que acabaram sendo recuperados pela Polícia Militar de Santa Catarina. O banco informou que o total levado passava de R$ 500 mil.
Durante a fuga do grupo por Santa Catarina, eles se envolveram em dois confrontos com a polícia, ambos na Serra do Faxinal, observa o delegado Luiz Vanderlei Sala. E trocou três vezes de carro. Na primeira vez, eles usavam um Ford Ecosport e furaram uma barreira policial, quando trocaram tiros com a polícia de Santa Catarina. No confronto um policial acabou ferido, que agora passa bem.
Logo em seguida, o grupo trocou de carro após bater em uma Nissan Frontier, que foi roubada. Alguns quilômetros a frente, mais um troca de veículo. Dessa vez, os cinco assaltantes tomaram um táxi, que foi utilizado para chegar próximo do sopé de um morro. Ali, mais uma mudança de carro, onde foi roubado uma Chevrolet Montana. Diferente das outras abordagens, os ocupantes do carro foram mantidos reféns e só conseguiram se libertar em meio a um confronto com a polícia, no final da noite de 6 de novembro. Um dos assaltantes acabou sendo baleado e morreu.
Os outros quatro fugiram - entre eles Belcamino, No meio do caminho eles abandonaram parte do dinheiro levado do Banrisul de Cambará do Sul. Conforme o delegado foram deixados cerca de R$ 120 mil, encontrados no mato e que acabaram sendo recuperados pela Polícia Militar de Santa Catarina. O banco informou que o total levado passava de R$ 500 mil.
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